quinta-feira, julho 24, 2008

1...2...3...Testando!

Poxa, a última vez que deu vontade de esboçar alguma coisa aqui foi em fevereiro. A vontade veio e foi embora e nada. Se existisse um planeta chamado Lazy, certamente, eu seria o mais alto Mestre Jedi dele.

Mas vamos ver o que acontece a partir de agora. Essas minhas vontades de voltar a escrever aqui vem e vão com a mesma facilidade que eu respiro. Por isso, não tenho a pretensão de tornar isso meu diário virtual, nem muito menos um semanário, quem sabe, com muito esforço, possa até ser mensário. Mas, sem sombras de dúvidas, tem mais a inclinação de ser algo de quando-me-der-vontadeário. Como praticamente ninguém além de mim e meus alter-egos lerão. Ele serve.

Liguei a TV uns dias atrás e estava passando o velório da Dercy Gonçalves. Um dos que estavam lá era o grande escritor e cartunista Ziraldo. Coincidentemente ou não, repousava no andar imediatamente abaixo ao da TV na estante o meu livro "O Menino Maluquinho". Após alguns lampejos nostálgicos peguei o livro e o li novamente pela 74582145 vez. O livro termina dizendo que o menino maluquinho cresceu e se tornou um cara legal. Ou seja, uma criança feliz e arteira, se torna um adulto legal. Faz sentido.

Isso me fez pensar no tipo de infância que uma certa pessoa teve. Para preservar sua identidade vou chama-lo aqui de... sei lá... The little baldness. Partindo desse ponto de vista, tudo só me leva a crer que o nosso The little baldness, deve ter sofrido, em sua infância e adolescência as mais cruéis e desumanas práticas de torturas medievais 2.0 plus.

Acho que ele anseia por vingança. Não necessariamente contra quem fez isso com ele, mas sim, contra todos que estão ao seu redor. Infelizmente, creio que, às vezes, na maioria delas até, suas investidas de minimizar a dor não saem exatamente como ele planejara.

Já testemunhei inúmeras ordens e ameaças vindas do pseudo-ditador, mas na quase totalidade delas, ele sofreu a reação da peble e ficou com cara de "Não foi assim que eu imaginei". Nunca vi ninguém ficar tanto tempo chocado com uma situação como ele. É triste ver em sua expressão o misto de ódio e desapontamento. Acho que dessa vez os sonhos de uma criança problemática, que ansiava pela maioridade para, então se vingar, não vão se realizar.

Apesar de já ter nutrido tanto ódio pelo ego Napoleônico dele, hoje vejo que não passa de uma criaturazinha atormentada e só posso rezar pra que um dia ele consiga achar o caminho da luz. De preferência a luz dos faróis de algum veículo gigantesco.

Até o próximo contato.

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